
Para oficializar o processo, a MP ainda precisa ser votada no Congresso
Representantes dos servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) se reuniram nesta terça-feira (dia 4) com os senadores Renan Calheiros e Marcelo Castro, ambos do MDB, para discutir a dissolução do órgão. A extinção da Funasa foi oficializada em Medida Provisória publicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no começo de janeiro e gerou muita indignação entre as categorias.
Aos servidores, Calheiros disse lamentar a extinção do órgão “logo por um governo de esquerda” — a Funasa era responsável por garantir, entre outras coisas, acesso a saneamento básico nos rincões do país — e prometeu empenho para lutar contra o desmonte do órgão.
Marcelo Castro, que foi relator do Orçamento deste ano no Senado, se mostrou confuso com a iniciativa do governo em extinguir o órgão porque, durante as discussões com a equipe de transição ainda em 2022, a destinação de verbas para o órgão foi definida “em comum acordo”.
— Na versão final do Orçamento, nós colocamos cerca de R$ 700 milhões para a Funasa, combinamos isso com a equipe de transição. Você veja que a equipe de transição não tinha em mente a extinção da Funasa, até porque foi de comum acordo com eles que eu fiz as destinações de verba (para o órgão) — pontuou o senador.
Fonte: Extra (RJ)