O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos agendou a primeira reunião da mesa de negociação permanente com servidores federais para o dia 7 de fevereiro, na sede da pasta, na Esplanada dos Ministérios. A informação foi confirmada a entidades sindicais na quarta-feira (dia 25), pelo secretário de Gestão e Relação do Trabalho, Sérgio Mendonça.

A reunião inicialmente estava agendada para o dia 31 de janeiro, próxima terça-feira, mas foi adiada para poder reunir mais nomes da Esplanada dos Ministérios, segundo Sérgio Ronaldo, representante do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que participa de reuniões com o secretário para discutir a mesa. Entre os nomes possíveis, estão os ministros da Gestão e Inovação, Esther Dweck, do Trabalho, Luiz Marinho, e da Fazenda, Fernando Haddad.

Durante o encontro, que vai contar com a participação de representantes do Fonasefe e do Fonacate (Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado), o principal ponto de discussão será o reajuste salarial aos servidores do Executivo federal — a maioria das carreiras está há sete anos sem correção salarial.

Para Sérgio Ronaldo, a discussão salarial deve ser concluída até o fim de fevereiro, e acredita que o reajuste deve ser aplicado até março. Isso se deve, segundo ele, à reserva do valor já anunciada pelo relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e pelo conhecimento de causa do secretário, que já ocupou o cargo em gestões petistas passadas:

— Foi importante o retorno do Sérgio (Mendonça, secretário de Gestão e Relação do Trabalho) para a representação do governo na parte da negociação, porque ele já conhece todas as demandas do funcionalismo, já tem um diálogo franco. Não vamos ter que fazer um histórico para apresentar a quem estiver representando o governo, e a equipe que ele conseguiu montar já entende essa complexidade.

Em outros governos petistas, Mendonça foi secretário de Recursos Humanos e de Relações de Trabalho no Serviço Público, à época ligado ao Ministério do Planejamento. Ele também foi diretor do Depatarmento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), além de já ter presidido o Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa.

Fonte: Extra (RJ)

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