A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou que a intenção do governo federal é conceder um reajuste próximo de 9% aos servidores do Executivo até abril deste ano. A informação foi dada em entrevista para a “Folha de S. Paulo”, nesta segunda-feira (dia 13), e confirmada à Coluna do Servidor.

O percentual estudado pelo governo, de até 9%, leva em consideração uma margem de R$ 16 bilhões — o que corresponde a uma possível atualização dos R$ 11,2 bilhões hoje disponíveis no Orçamento para essa finalidade.

Para bater o martelo, no entanto, é preciso chegar a comum acordo na Mesa Nacional de Negociação Permanente, instalada oficialmente na terça-feira passada (dia 7), por meio da qual o governo abriu um canal de diálogo com representantes do funcionalismo federal.

Mudança no auxílio-alimentação

A ministra informou à “Folha de S. Paulo” ainda que há possibilidade de uma correção nos valores de auxílio-alimentação para os servidores do Executivo, hoje de R$ 458. O valor está muito defasado em comparação com os benefícios concedidos para o Legislativo e o Judiciário, que recebem R$ 1.182,74.

A correção do benefício chegou a ser apontada como uma possibilidade no ano passado, enquanto o minstro Paulo Guedes estava à frente do Ministério da Economia, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Era única forma de correção possível à época. Mas acabou descartada, por desagradar ao funcionalismo.

O problema é que a atualização no valor do auxílio-alimentação beneficiaria apenas os servidores da ativa, já que o valor não é incorporado a aposentadorias e pensões.

Contratação de servidores

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos ainda confirmou que há previsão de uma reserva de R$ 1,5 bilhão para a contratação de servidores, uma das principais pautas levantadas pelas categorias. Devido à redução de convocações, uma série de setores minguaram nos últimos anos.

Fonte: Extra (RJ)

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