Servidores de quatro hospitais federais do Rio estão realizando assembleias de mobilização para reivindicar vacinação. Nesta terça-feira, ocorre no Hospital Federal do Andaraí e no Hospital Federal dos Servidores do Estado. Na última segunda-feira (22), ocorreu no Hospital Federal de Ipanema e no Hospital Federal da Lagoa.

Os servidores vão definir a forma de sua participação nas atividades do Dia Nacional de Paralisações desta quarta-feira (24/3), convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e centrais sindicais.

A categoria exige vacinação imediata contra a covid-19, alegando que poucos foram vacinados, apesar do governo dizer que profissionais da área da saúde já receberam a imunização. E também imediata recontratação de todos os profissionais de saúde demitidos na rede federal. Segundo o Sindsprev, a demissão em massa desses profissionais instalou o mais absoluto caos na rede, levando à interdição de centenas de leitos e ao fechamento de inúmeras clínicas.

— Em vários hospitais federais nem um terço dos profissionais ainda foi vacinado, enquanto no estado e município já foram quase todos vacinados. Saiu um decreto dizendo que a vacina está passando para as pessoas, mas pedimos a prioridade para quem está nos hospitais, principalmente para quem está em contato com os pacientes com Covid. Os profissionais estão expostos — disse uma servidora do movimento, que preferiu não se identificar.

Servidores do Cardoso Fontes vão parar na quarta-feira

Servidores do Hospital Cardoso Fontes (Jacarepaguá) irão paralisar as atividades nesta quarta (24) como medida de protesto para reivindicar a vacina aos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente, reajuste e condições de trabalho.

O movimento faz parte do Dia Nacional de Mobilizações e Greves convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), com apoio das centrais sindicais e de sindicatos de categorias do setor privado. As reivindicações centrais são o arquivamento definitivo da reforma administrativa, o pagamento de um auxílio emergencial no valor mínimo de R$ 600,00 e o fim das privatizações de empresas estatais.

Os servidores da unidade vão protestar às 10h no hospital. Após o ato no Cardoso Fontes, haverá nova manifestação da saúde federal, às 14h, em frente ao INCA da Cruz Vermelha. A partir das 16h, na Candelária, acontece o ato unificado de todo o funcionalismo, encerrando as atividades do Dia Nacional de Mobilização.

Fonte: Wagner Advogados Associados

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